sexta-feira, 22 de abril de 2011

Morada Eterna



Caminho sobre a areia branca.
Deito-me... Sonhando...
Na maré cheia.
Beira mar... No luar...
Onde fica a morada da Rainha,
 Rainha do Mar.

O clarão da lua iluminando.
Meus cabelos ao vento voando.
As estrelas lá em cima para mim,
 Brilhando...

Ao som das ondas eu sinto...
Água quente a embalar meu corpo,
 Meu corpo no mar.
Como é lindo o luar.

Não quero partir, e morrer...
Mas se for escolher um lugar...
Um lugar para morar...
Como deve ser bom morrer no mar
E ficar na eternidade nos braços de Iemanjá.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Sem Rumos


Como uma Cigana queria ser.

Sem caminhos certos à tomar.

Viver cada dia,

Como se nada fosse acabar...

Sem rumo ou direção.

Para onde vai o meu coração.

E nele devo confiar,

Pois a minha vida, ele irá guiar.

Cartas jogadas ao vento ,

Com seus números do destino

Tão claramente sob as ruas ao relento.

Uma historia a contar.

Nada temo, nem temerei...

Caminho sobre o ouro. Feliz.

E aonde o vendo sussurrar,

Ali me encontrará .


É como um filme passando diante de meus olhos.

Há tantos flashes coloridos e ainda assim me sinto sem cor.

Não fiz nada que desejei.

Não tive coragem para ir alem.

Não amei nada verdadeiramente.

Não vivi até agora.

A esperança brota em meu ser

Corro desesperadamente ate aquela luz brilhante no final da rua.

Vejo que será uma jornada com obstáculos, porem, ao final, uma coroa de louros enfeitara o topo de minha cabeça.

Penso no passado... Aquela foi a minha vida.

Minha vida sem mim.

terça-feira, 15 de março de 2011

Você


Horas intermináveis
Vazio enlouquecedor
Fixação da minha mente.
Saudade delirante ...
Tic Tac, Tic Tac
Quero me libertar das memórias,
de quando você foi meu.
Seu rosto de areia sobre o meu
Mordidas que drenaram minha razão.
Minutos intermináveis.
Segundos saudosos.
Olhos de serpente os seus...
Esperando para o ataque com seu doce veneno.
Mas tudo passa...
E no som de sua música me despeço dessa doce ilusão.

sábado, 16 de outubro de 2010

O meu jardim da Vida


Houve um tempo em que era tudo florido.

Eram lindas as flores que ali habitavam. Varias cores e formas.

Mas uma era especial!

Ás rosas.

Ah!... Ás rosas... eram as vermelhas que me fascinavam,

Brotavam por todos os lados.

Um dia, uma tempestade se aproximou do meu belo jardim,

E drenou toda sua vida.

Antes tão belo...

Agora morre lentamente.

Lágrimas deslizam pela minha alma ao observar,

as últimas folhas secas a cair pelo chão.

Sem vida.

domingo, 20 de junho de 2010

O Salto


Do alto do precipício,
Sentiu que voava.
Com seus pés a caminhar no infinito.
Rapidamente provou do calafrio em sua espinha
E gostou do que sentiu.
Pela primeira vez estava no controle.
Afagando o ar a sua volta,
Estranhamente sentiu braços serenos sobre si
Constante e tranqüilo não teve medo.
Em nenhum momento.




Fecho os olhos...
Suas mãos nas minhas, no balanço do vai e vem de seu caminhar.
O gosto de seus lábios nos meus, esta sacramentado em minha alma.
O pousar delicado de minha cabeça em seu corpo.
Os seus olhos a olhar os meus...
Abro os olhos
E fica aquela doce sensação